Dezenas de professores se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante a tarde desta segunda-feira (1º), e realizaram um protesto contra a volta das aulas no estado. Um decreto estadual autorizou a retomada das aulas presenciais para 18 de fevereiro. O ato aconteceu no momento que os deputados estaduais realizavam a primeira sessão legislativa deste ano.
Na mesma data do retorno às escolas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (App-Sindicato) marcou uma greve geral da Educação.
Durante o protesto, os servidores estaduais se manifestaram principalmente contra o atual secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, e o governador Ratinho Júnior. O presidente da App-Sindicato, Hermes Leão, deu mais detalhes das reivindicações. Para ele, os direitos dos servidores estão sendo atacados.
“A ideia é colocar as defesas que estamos fazendo, entre elas, da vida. Somos contrários a retomada das aulas, entendemos que a pandemia continua em um estágio muito grave de contaminação e mortes. Além disto, defendemos o emprego de quase 29 mil professores e funcionários PSS (processo seletivo simplificado)”, iniciou.
Leão ainda ressalta que os manifestantes são contra o fechamento de diversas escolas no período noturno e aquelas que estão sendo militarizadas.
“É uma pauta importante para a organização escolar. Diversos alunos estão tendo as matrículas cassadas por conta do fechamento das turmas e da militarização das escolas. Além disto, pedimos que sejam retomadas, no mínimo, duas aulas por semana sem redução de carga horária para qualquer disciplina. Precisamos mudar esta matriz apresentada de uma aula por semana para as disciplinas de arte, filosofia e sociologia”, concluiu.
Com informações Banda B
