Foto: Banda B
A colisão aconteceu no cruzamento das ruas Atílio Brunetti com Rubem Berta. Conforme a reportagem da Banda B apurou, e as imagens das câmeras acabaram confirmando posteriormente, a moto seguia pela Rua Atílio Brunetti – que é a preferencial – e pela Rua Rubem Berta surgiu o Palio.
O motorista do carro não parou onde, inclusive, havia um veículo parado para que os outros passassem. Na contramão, ele avançou a preferencial, pegando o policial que vinha de moto.
Foto: Banda B
A pancada foi tão forte que chegou a entortar uma placa de sinalização. O PM foi socorrido e encaminhado, com risco de morte, ao Hospital da Polícia Militar (HPM).
Logo após o acidente, o motorista do Palio entrou em um outro carro e fugiu do local, abandonando o veículo acidentado por ali. Segundo moradores, ele mora bem próximo ao cruzamento. Policiais começaram a fazer buscas pelo motorista.
No local, nem a Polícia Militar (PM) e nem os socorristas deram entrevista. Mas os moradores estavam “na bronca” com os acidentes que vem acontecendo no cruzamento. Eles reclamam que toda semana isso se repete.
“Faltam lombadas, melhoria na sinalização, principalmente onde os veículos devem parar. Toda semana tem em média de dois a três acidentes nessa esquina. Depois que foi feita a conclusão do binário aqui no nosso bairro, os acidentes começaram e não pararam mais. Já foi entrado em contato com as autoridades, com vereadores do bairro, e não tivemos nenhuma resposta”disse um morador, que não se identificou.
O problema, segundo confirmou outro morador, é o binário que foi implantado no cruzamento em 2020. Paulo Grassi chegou a contar e disse que, em 11 meses, este acidente foi o 24º.
“São números que a gente já esperava que acontecesse, porque a partir da inauguração do binário, que foi feito sem planejamento algum. Se vocês observarem, não temos calçadas, a sinalização é deficitária, não temos nenhum redutor de velocidade e aqui temos trânsito de pedestres, que precisam trafegar pela via porque não tem calçada. Nesse trecho é o 24º acidente contabilizado. Já contatamos o pessoal do Setran, prefeitura, órgãos públicos que têm responsabilidade pelo projeto mal elaborado, e não temos respostas. São tragédias anunciadas”comentou Paulo Grassi.
Reportagem: Banda B