O número de pessoas prejudicadas pelas fortes chuvas dobrou no Paraná em cerca de seis horas. De 22.399, passou para 44.856 afetados, segundo relatório divulgado no fim da tarde de terça-feira (10) pela Defesa Civil.
O boletim também informa que 418 pessoas ficaram desalojadas e 156 ficaram desabrigadas. Pelo menos 697 casas foram danificadas e quatro foram destruídas por deslizamentos.
Cerca de 40 municípios do Paraná já foram atingidos pelas chuvas, conforme os dados divulgados pela Defesa Civil.
Confira o relatório completo abaixo:
Outros estragos causados pelos temporais
Diversas estradas estão tendo bloqueios e desabamentos e deslizamentos estão sendo registrados em rodovias e áreas residenciais.
A passarela das Cataratas do Iguaçu, cartão postal do estado, precisou ser fechada como medida de segurança na manhã desta terça-feira (10). O volume de água aumentou cinco vezes após a intensidade das chuvas.
Os níveis dos rios estão sendo monitorados nas cidades que possuem históricos recentes de grandes inundações, como União da Vitória, São Mateus do Sul e Rio Negro, e também nos municípios que são cortados ou rodeados por cursos de água.
Em União da Vitória e São Mateus do Sul, por exemplo, em quatro dias (de sexta a segunda-feira) choveu o equivalente a 85% da média histórica para todo o mês de dezembro, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). As cidades registraram cerca de 137 mm de precipitação acumulada no período – e a média histórica é de 160 mm nos dois locais.
O nível do Rio Ivaí também aumentou e a ponte que dá acesso à cidade de Mirador, no noroeste do estado, ficou submersa pela água. Um barco precisou ser disponibilizado pela prefeitura da cidade para transporte dos moradores.
Em Curitiba e cidades da região metropolitana, como Pinhais, Colombo e Araucária, por exemplo, há diversos pontos de alagamento e registros de quedas de árvores. Em São José dos Pinhais, 54 pessoas foram realocadas para um abrigo temporário devido a 15 pontos de alagamento na cidade vizinha à capital.
Famílias também têm sido retiradas de casa em Porto Amazonas e Ipiranga, na região dos Campos Gerais, onde aulas foram canceladas e o nível dos rios chegou a subir mais de cinco metros.
Segundo informações apuradas pela RPC, em Porto Amazonas cerca de 40 pessoas tiveram que sair pras próprias casas e 11 já foram para um abrigo público montado na cidade, e em Ipiranga cerca de duas mil pessoas estão ilhadas na região rural do município.
As informações são do g1