Após a divulgação do resultado das eleições municipais na noite de domingo (15), moradores utilizaram as redes sociais para reivindicar a não eleição de Anderson Rosa (PT), que obteve 783 votos, porém por questões de legenda partidária não foi eleito.
Ele foi o verdadeiro eleito pelo povo são-mateuense.
destaca uma das publicações.
Seu esforço mostrou que não precisa de dinheiro para ganhar a confiança do povo. Você merecia uma cadeira lá dentro, sua humildade conquistou muita gente”.
Entenda como funciona a legenda
O voto nominal se dá quando o eleitor escolhe um candidato para ocupar a vaga na Câmara, pressionando, na urna, os cinco dígitos do seu número e confirmando assim que aparecem nome e foto. Já o voto em legenda é aquele em que o eleitor não manifesta sua vontade por um candidato específico, mas por qualquer dos candidatos do partido escolhido. Nesse caso, digita apenas os dois algoritmos da sigla.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), optando pelo voto no partido e não no candidato, seu voto é considerado válido, sendo contado da mesma forma que os votos nominais para o cálculo do quociente eleitoral.
O cálculo funciona assim: digamos que um município tem 10 cadeiras na Câmara de Vereadores e tenha tido um total de 50 mil votos válidos nessas eleições. O quociente eleitoral é, na prática, a divisão dos votos válidos pelo número de vagas. Assim o número seria de 5 mil votos. O quociente é o número mínimo de votos que um partido deve ter para eleger um vereador. Pela nova regra, cada candidato deve ter, pelo menos, 500 votos (10% dos 5 mil) para ter a chance de obter a vaga.
Depois disso, as vagas serão repartidas proporcionalmente à quantidade de votos que cada partido recebeu (seja por voto nominal ou de legenda). Dentro do partido, as cadeiras são distribuídas pela ordem do mais votado para o menos votado. Os partidos que não atingirem, na totalidade dos seus candidatos, o quociente não poderão ocupar nenhuma vaga.
Da Redação Portal RDX com informações Gaúcha Zero Hora