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Cerimonialista finge a própria morte, organiza velório e revolta família e amigos: “Queria saber quem iria vir”

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O anúncio da morte e as informações sobre o velório foram divulgadas no perfil pessoal do cerimonialista nas redes sociais. Foto: Cristiano Vaz/Banda B

O cerimonialista Baltazar Lemos fingiu a própria morte e organizou o seu velório, na noite desta quarta-feira (18), na Capela Vaticano, no bairro Bom Retiro, em Curitiba. Após descobrirem que Baltazar estava vivo e que tudo não passou de uma “brincadeira”, amigos e familiares ficaram revoltados. Clique aqui para assistir o vídeo.

O anúncio da morte e as informações sobre o velório foram divulgadas no perfil pessoal do cerimonialista nas redes sociais.

Em entrevista à Banda B, Baltazar disse que queria saber quem viria ao seu velório e que a ideia veio como uma forma de comemorar os seus 60 anos de idade recém-completados.

“Estou há 5 meses pensando nisso. Estou comemorando os meus 60 anos. Eu fiz 889 cerimônias de despedida nesses últimos dois anos e em algumas cerimônias tinha 2 pessoas, em outras haviam 500 pessoas. Eu queria saber quem é que viria na minha. Eu mandei um convite para a minha festa de aniversário no dia 29 de janeiro e 600 pessoas confirmaram, o que elas não sabem é que a festa na verdade vai acontecer hoje. 60 anos comemorados em 60 minutos”, explicou Baltazar.

Ele disse ainda que nas publicações nas redes sociais não usou a palavra morte e sim “despedida” e que as pessoas é que teriam usado a “imaginação”.

Revolta

Um amigo do cerimonialista, Pedro, que compareceu ao velório, disse à Banda B que passou mal ao receber a notícia do suposto falecimento do amigo.

“Eu tô com vontade de matar ele, de verdade. Isso não se faz. Eu gosto muito desse desgraçado, mas esse tipo de brincadeira não se faz. Eu passei mal, quase tive um infarto. Teve gente no Facebook dele que foi parar no hospital. Quando eu ver ele, a primeira coisa que vou fazer é dar um tapa na cara dele, isso se não for quebrar uma garrafa dessa de champagne na cabeça dele”, disse o amigo revoltado.

Outra amiga de Baltazar, Rosecleia, também afirmou que não gostou da brincadeira.

“Não gostei. Eu passei muito mal, como muitos outros. Tive crise de pânico. Brincar com a morte é muito sério, ele passou de todos os limites”, reclamou.

‘Ressuscitado’, o cerimonialista discursou no ‘velório fake’ e explicou aos presentes o porquê da iniciativa inusitada. 

Ao fim do discurso, aplausos, apesar do episódio ter contrariado muita gente. Na sequência, foi dado início à festa em comemoração aos 60 anos de Baltazar, que segue vivo.

“Sejam felizes, aproveitem a vida”, concluiu.

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