Antes de ser jogado no rio Iguaçu, no distrito canoinhense de Felipe Schmidt, Sebastião Dorival Gritten, de cerca de 70 anos, foi asfixiado. É o que concluiu o legista que examinou o corpo e emitiu o laudo cadavérico.
O corpo de Sebastião foi encontrado no dia 30 de novembro do ano passado com os pés amarrados a duas barras de ferro. Ele estava desaparecido há uma semana.
O cadáver foi encontrado na localidade de Felipe Schmidt. O corpo foi localizado por pescadores na margem paranaense do rio Iguaçu, apresentando sinais aparentes de violência. O cadáver, já em decomposição, tinha os pés presos com duas barras de ferro. A equipe do Corpo de Bombeiros resgatou o corpo, e a Polícia Científica do Paraná foi acionada para conduzir a perícia no local. Um familiar presente reconheceu a vítima como sendo Dorival.
O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, Nadal Junior, que abriu inquérito para apurar a morte disse que não há dúvidas de que Sebastião foi assassinado.
INVESTIGAÇÃO
A investigação avançou e na manhã desta quarta-feira, 22, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão contra quatro suspeitos de terem assassinado Sebastião. “O cumprimentos destes mandados levaram a prisões em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de munição”, explicou o delegado, ressaltando que os quatro suspeitos foram presos por outros crimes, e não pelo homicídio de Sebastião. Isso porque, o inquérito aberto para apurar as circunstâncias da morte de Sebastião ainda não foi concluído.
As diligências desta quarta-feira ocorreram justamente para juntar mais provas contra os suspeitos. Quando Nadal concluir o inquérito, pode pedir, ou não, pelas prisões dos suspeitos a partir das provas ou evidências colhidas, desta vez, por homicídio.