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domingo, janeiro 26, 2025
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Hospital de Canoinhas realiza décima coleta de órgãos

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(Divulgação)

No domingo (19), a Comissão Hospitalar de Transplante (CHT) do Hospital Santa Cruz de Canoinhas (HSCC) realizou mais uma captação de órgãos. Foram captados fígado e rins de um doador de 50 anos vítima de acidente vascular cerebral isquêmico. As córneas também foram retiradas. Os órgãos foram encaminhados para Florianópolis.

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Até sete pessoas poderão ser beneficiadas com os órgãos captados no HSCC. Rins, fígado e córneas foram doados graças a consciência de uma família, que mesmo no seu momento de maior dor, autorizou o explante que poderá salvar muitas outras vidas. Este foi o primeiro explante de 2020 e o décimo feito no HSCC desde que a CHT foi criada.

“Após  a família dizer sim para a doação a central de transplantes é comunicada, que organiza a busca no sistema nacional por receptores compatíveis que aguardam na fila por um transplante. Fatores como tipo sanguíneo, tamanho, peso, idade e comorbidades impactam na viabilidade”, explica a coordenadora de Transplante do Hospital Santa Cruz, Karin Adur. No caso da doação desta segunda, a pessoa já se declarava doadora em vida. A família apenas fez sua vontade.

Mesmo assim, Karin destaca a importância de se deixar a família avisada de que você é um doador de órgãos. Apenas parentes de primeiro grau podem tomar a decisão. “Não adianta mais deixar isso registrado na carteira de identidade, se a família não consentir depois de decretada a morte encefálica, não tem como fazer o explante”, explica.

A enfermeira frisa que o processo para se decretar a morte encefálica é bastante rigoroso, passando por três exames (dois clínicos e um de imagem) diferentes e atestada por três médicos. “Isso nos dá segurança no processo. Somente após o último exame, de imagem, quando se constata que não há mais atividade cerebral, é que se confirma a morte cerebral. Por lei, não podemos manter os suportes de vida quando a morte encefálica foi constatada”, explica.

Karin ressalta que a doação de órgãos não altera a aparência do doador, que pode ser velado normalmente, com o caixão aberto, assim como aconteceu com o apresentador de TV Gugu Liberato, exemplifica. “Estruturas artificiais sustentam o corpo para que ossos retirados não façam falta”, acrescenta.

De JMais

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