O professor preso por estupro de vulnerável praticado contra uma criança que era sua aluna dava aulas de música à menina. Portanto, ele não era professor nem da rede pública, nem da privada de ensino. O homem, inclusive, teria materiais de pornografia infantil armazenados.
A Operação Respectus foi empreendida nesta quarta-feira (24), pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Canoinhas (DPCAMI). As diligências foram cumpridas em Canoinhas e Papanduva. Foram cumpridas ao todo nove ordens judiciais cautelares de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico e telemático.
Mensagem enviada por um dos presos nesta quarta à vítima/PC/Divulgação
Segundo o delegado Vinicius Ferreira, da DPCAMI de Canoinhas, dentre as investigações de que decorreram os mandados, há outro caso envolvendo professor, o que causou confusão no meio da Educação regional. O acusado teria agredido sua ex-companheira com uma barra de ferro, além de descumprir as medidas protetivas de urgência que estavam em vigor.
Há ainda uma apuração de pornografia de vingança (revenge porn) e de desrespeito a ordem de afastamento, no qual o agressor ciente de estar cometendo um crime ao desobedecê-la, desdenhou das instituições de segurança pública ao afirmar expressamente que a vítima poderia mandar até a Polícia Civil em sua residência que não existia qualquer receio e as violências continuariam.
Material apreendido na casa dos suspeitos/PC/Divulgação
Sete dispositivos eletrônicos e de informática foram apreendidos e passaram por perícia. Ao todo, quatro homens entre 20 e 30 anos foram presos e encaminhados ao Presídio Regional de Canoinhas, permanecendo à disposição da Justiça.
A operação, que já é considerada a maior com essa temática na região, contou com o respaldo do Poder Judiciário e do Ministério Público (MPSC) local e apoio operacional das unidade DIC, DPCo, NOC e PCI de Canoinhas, DPMu de Major Vieira e DPCo de Papanduva.
Reportagem: JMais