Um homem de 28 anos foi executado com cerca de 30 tiros no início da manhã desta quarta-feira (25) enquanto deixava sua filha em uma creche na Avenida Uirapuru, no bairro Ferraria, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com informações apuradas pela Banda B, a vítima estava junto com a esposa e levava a filha que estudava no CMEI de Campo Largo. Logo em frente a creche há uma escola estadual. O homem parou o carro e a mulher desceu para deixar a criança. Neste momento, o veículo branco em que eles estavam foi emparelhado.
Segundo testemunhas, dois homens que estavam em um carro preto se aproximaram do veículo onde o pai. Eles esperaram o momento em que a mulher desceu do carro e executaram a vítima.
O carro onde o pai estava foi emprestado pelo vizinho. Conforme apurado pela Banda B, a vítima tinha passagens na polícia por tráfico de drogas, posse de armas e acusações de estupro. Em entrevista, um homem que não quis se identificar contou que escutou os disparos do crime.
“Esse carro branco (da vítima) passou na minha frente, fiquei no meio e tinha outro carro preto atrás. Foi então que o carro parou para deixar a criança e eu só escutei os tiros. Eu virei a esquina e só escutei”
Disparos no banco do passageiro
O soldado Ladeira da Polícia Militar destacou que no local do crime foi possível perceber que os disparos vieram de uma arma calibre 9mm e o carro dos autores do crime tinha placa de Santa Catarina.
“A princípio a gente deslocou para a ocorrência de disparo de arma de fogo e no local aí constatou o veículo Gol com o indivíduo caído e diversos disparos na janela do passageiro”, contou
Creche fechada
Após o crime, a creche teve as suas atividades suspensas. Os pais das crianças tiveram que buscar os filhos. A escola estadual que fica na frente da creche manteve o funcionamento.
Cristian Bryan é pai de uma das crianças e foi buscar o filho após saber o que aconteceu.
“Fiquei sabendo que foi um incidente que aconteceu, mas imaginei que tinha alguma coisa haver com a creche. Como acontece tanta coisa em escola e creche, eu pensei que aconteceu o pior né. Dai quando vi os carros da polícia pensei: acabou!”
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
