
O pugilista Adilson Maguila Rodrigues, que morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, terá seu cérebro doado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para pesquisas. A decisão, tomada há seis anos, foi influenciada por Eder Jofre, segundo o filho Marcel Jofre. Desde 2013, Maguila lutava contra a encefalopatia traumática crônica (ETC), que é incurável e acometeu Jofre também. A doença degenerativa é comum em esportistas que sofrem pancadas na cabeça, como no boxe, rugby e futebol.
“É importantíssimo disseminar a ciência e a consequência do impacto no cérebro”, diz Marcel. “Quando meu pai lutava, a doença não era nem conhecida. Hoje, há um maior resguardo, que precisa avançar. A doação é um caminho para que isso ocorra”.
