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Uniguaçu divulga posicionamento sobre suposta fraude em diploma de pró-reitor e nota da atlética de direito

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Reitoria apresenta versão institucional completa sobre os fatos. (Foto: Divulgação)

Com informações VVale

A Uniguaçu divulgou neste domingo (26), em suas redes sociais, uma nota a respeito dos acontecimentos que repercutiram sobre a instituição nos últimos dias. A denúncia de que um professor universitário que ocupava cargo de prestígio teria falsificado suas graduações causou alvoroço nas redes sociais e questionamentos por parte de pais e alunos da instituição.

O afastamento do professor Atílio Matozzo e uma nota de repúdio da Atlética de Direito, foram abordados em um novo posicionamento assinado agora pelo reitor da instituição, o professor Edson Aires da Silva.

Afastamento do Pró-reitor acadêmico

A respeito da denúncia sobre a suposta fraude do até então Pró-reitor Acadêmico, Atílio Matozzo, a instituição de ensino afirma que ao tomar conhecimento do assunto adotou as medidas administrativas e jurídicas, adicionalmente afastando o professor de suas funções.

Diz a nota que na legislação não consta a exigência de ‘titulação acadêmica para que um profissional se torne detentor de cargo administrativo em instituição de ensino superior’ e que a ‘eventual falsificação de documentos apresentados à instituição pelo envolvido, será apurada em instância criminal competente’.

Ainda, confirmou que o então vice-reitor, o professor Mateus Cassol Tagliani, assumiu como Pró-reitor acadêmico evitando comprometimento da atividade.

Divergência com a Atlética de Direito

Com relação a nota de repúdio divulgada pela Atlética de Direito, a qual cobrava e emitia críticas à instituição, a reitoria apontou que foi marcada uma reunião com os representantes da Atlética ainda na manhã do sábado (25), com o objetivo de esclarecer o assunto; porém, ela teria sido cancelada pela direção da Atlética.

A entidade enfatizou que adotaria as medidas preventivas (uso de máscaras e distanciamento social) para o encontro, mesmo com a Atlética não tendo legitimidade na representação dos estudantes, função que é exercida oficialmente pelo Diretório Acadêmico.

A reportagem entrou em contato com o Diretório Acadêmico e o ex-presidente Devanildo de Castro não se manifestou a respeito dos acontecidos até o fechamento da publicação, informando apenas que seu mandato terminou no fim de 2019, não tendo sido realizada nova eleição até o momento, ou seja, ao que parece não existe diretoria empoderada oficialmente.

Ainda consta no site da Uniguaçu a formação da então diretoria (aqui).

A instituição indica que tomará atitudes duras contra o que considera uma exposição desnecessária, por parte da autora da postagem crítica.

A nota – muito mais elaborada e completa do que a primeira – divulgada pela Uniguaçu, apresenta os métodos adotados pela instituição neste período de pandemia da Covid-19; bem como a adequação do calendário acadêmico, das mensalidades e das turmas e salários.

Atlética foi procurada

Procurada pela reportagem, a direção da Atlética de Direito da Uniguaçu informou que teriam comunicado a instituição de que nenhum representante da Atlética estaria presente na reunião, com o objetivo de preservá-los neste momento de pandemia.

Segundo a presidente, a acadêmica Lara Bianca, a Atlética reconhece a falta de legitimidade ao representar os acadêmicos diante da instituição e, enfatiza que teria havido nos últimos dias uma videoconferência com a pró-reitoria da Uniguaçu, onde foram apresentadas as reivindicações apontadas na nota de repúdio, porém isto não teria sido suficiente para esclarecer as dúvidas dos acadêmicos.

Por fim, a presidente da Atlética reforça que o objetivo da manifestação de repúdio foi apenas expor os pontos que desagradam os acadêmicos do curso de direito da Uniguaçu.

Confira a manifestação na íntegra

“Nossa nota saiu do ar porque foi postada no Instagram Stories, que fica fixado somente por 24 horas, não tendo sido postada no feed. Quanto a reunião que a faculdade informou que se propôs a fazer, informamos que não iríamos, primeiramente para respeitar o isolamento social e também, por termos ciência de não representar todos os alunos da faculdade, portanto, qualquer assunto que fosse tratado não caberia a nós resolvermos, e sim a quem administra a faculdade e os acadêmicos que tem tentado mudar a atual situação. Inclusive, eu estive presente em uma reunião via Google Meet na semana passada com a pró-reitoria pra falar sobre tudo isso, mas não foi suficiente para sanar as preocupações dos nossos acadêmicos. Nossa nota somente foi com a intenção de expor a situação que estava na faculdade e a indignação da maioria dos alunos do curso de Direito que recorreram a nós, esperando um posicionamento da faculdade, o que não havia ocorrido até então. Como a faculdade se manifestou, não temos mais o que dizer a respeito”.

Curso de Direito entre os melhores do Brasil

Conforme a instituição de ensino, seu curso de Direito é reconhecido como um dos mais conceituados do país. Segundo ela, em dezembro o Ministério da Educação (MEC), por meio do INEP divulgou os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), principais indicadores de qualidade que avaliam as Instituições de Ensino Superior do Brasil. No Paraná, o curso é avaliado como o melhor colocado e entre todos os 1.114 cursos no país, é o 35°.

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