A reportagem da RDX teve conhecimento de que dezenas de cavalos morreram após os alagamentos do mês de outubro em São Mateus do Sul, na região da Colônia Iguaçu.
É possível identificar que no local, um terreno de grande extensão, os restos mortais dos cavalos foram encontrados já em avançado estado de decomposição, alguns restando somente a ossada. “O cheiro era terrível… Muitos corvos no local também”, relata um morador que prefere não se identificar.
De acordo com moradores, dezenas de animais são deixados no local, sem ter algum dono em específico responsável pelos cavalos. “Eles podem ter morrido de fome e também afogados, por conta das águas que subiram muito na região. Podem ver que no local onde não pegou a água não tem pastagem. Alguns cavalos chegaram a alcançar as folhas das árvores para comer, pois só tinha isso”, completa o morador. No local, ainda há cavalos vivos.
A reportagem da RDX não conseguiu entrar em contato com o responsável pelo terreno e também com os tutores dos animais, mas deixa o espaço à disposição para esclarecimentos caso queiram.
O processo de decomposição de um cavalo, assim como o de qualquer organismo, depende de vários fatores, como as condições ambientais, a temperatura, a umidade, a presença de microrganismos e outros fatores. Em condições ideais, em um ambiente quente e úmido, o processo de decomposição pode ocorrer mais rapidamente. Fatores como a presença de predadores, a quantidade de exposição a elementos ambientais e a atividade bacteriana podem influenciar significativamente o tempo que leva para um corpo se decompor.