Os bombeiros retomaram nesta terça-feira (31), as buscas ao menino de cinco anos desaparecido desde domingo (29), em Rio Negrinho. Foram empenhadas equipes para a busca terrestre nas áreas de mata próximas ao local, partindo das margens do rio Negrinho, e aumentando o raio do perímetro a cada varredura. Também foram empregadas duas equipes com embarcações, para busca aquática superficiais, desde um represamento no leito do rio, a uma distância aproximada de 500 metros do local indicado como provável do desaparecimento de Ítalo Jorli Gonçalves.
Nesta segunda-feira (30), as atividades subaquáticas de mergulho começaram fazendo varreduras, com apoio de um auxiliar na margem do rio, partindo do ponto onde foram encerradas as buscas no dia anterior. Um mergulhador dos bombeiros de São Bento do Sul passou a se revezar com o outro bombeiro que já trabalhava nas buscas subaquáticas. Uma equipe de busca dos bombeiros de Porto União, composta por mais dois mergulhadores e um operador de drone chegaram nesta segunda-feira (30). Por volta das 13h mais um apoio de um binômio composto pelo cabo Canever e seu cão Léia, da 3ª CBM de Porto União, começou a realizar buscas no local e o descarte de áreas já vistoriadas.
Também esteve no local o capitão dos bombeiros Marcos Colla, oficial supervisor do 9º Batalhão de Bombeiros Militares de Canoinhas, que passou a comandar as operações.
Foram cobertas na busca terrestre uma área aproximada de 122 mil metros quadrados, abrangendo ambas as margens do rio, além de edificações em uso e abandonadas nos locais próximos.
“As buscas aquáticas foram prejudicadas em parte devido às chuvas que ocorreram durante a noite e que acabaram elevando o nível da água e consequentemente a velocidade da correnteza, dificultando ainda mais os trabalhos que se desenrolaram-se em uma extensão de aproximadamente 235 metros do rio, que restaram inexitosas”, explicam os bombeiros em comunicado à imprensa.
Moradores das proximidades foram ouvidos. Ainda foi feita uma verificação de imagens de uma câmera de vigilância instalada em uma residência da rua, que registrou todas as movimentações na entrada da rua que é sem saída, desde a última vez em que a vítima fora vista e o início das buscas. Um agente da Polícia Civil acompanhou a verificação das imagens, e nenhum indício ou suspeita foram constatados.
Ao final da tarde desta segunda foram reunidas as equipes de buscas, que avaliaram a operação. Todas as buscas nas áreas de matas realizadas no dia anterior foram refeitas sendo ampliada as áreas até o limite de uma ferrovia por equipes de busca terrestre e pelo binômio que também acabou descartando todas essas áreas. Todo perímetro do rio próximo a casa do menino foi verificado, sendo realizadas buscas aquáticas tanto de superfície com duas embarcações quanto subaquáticas com os quatro mergulhadores.
