Leila Welke, de 35 anos, é um exemplo para muitas mulheres – crianças, jovens e adultas – quando o assunto é a prática de artes marciais. Ela é uma das únicas lutadoras da região que possui o Kruang preto em Muay Thai e está no último grau para garantir a faixa preta em Jiu-jitsu.
Em entrevista para a RDX, Leila contou que o esporte mudou a sua vida e hoje ela trabalha ensinando técnicas das artes marciais em aulas particulares e também em projetos sociais. Ela iniciou a prática da luta com o Muay Thai em 2012.
“Tive vontade de começar [o Muay Thai] por pura qualidade de vida e vontade de fazer uma atividade física que não fosse o básico que tinha para o público feminino”, conta.
Com o apoio e incentivo do marido e filho que lutam Jiu-jitsu, em 2014 Leila também experimentou essa nova arte marcial e ficou ainda mais motivada a seguir nesse caminho.
“Criei a paixão e nunca mais abandonei nenhum dos dois!”
Diferença entre as lutas
O Jiu-jitsu é uma arte marcial de raiz japonesa que utiliza, essencialmente, golpes de alavancas, torções e pressões. Diferentemente do praticante de Muay Thai, que utiliza chutes e socos contra o oponente. O lutador de Jiu-jitsu utiliza a técnica para levar o oponente ao chão e dominá-lo.
“Hoje eu vivo das artes marciais e elas são o meu trabalho e minha fonte de renda. Quando eu comecei em 2012 e 2014, não imaginava que hoje essa seria minha realidade. Com o passar do tempo eu fui começando a ver cada vez menos mulheres no esporte e o meu lugarzinho na fila foi ficando cada vez mais na frente. Logo após a minha última gestação – que fiquei um tempo sem treinar -, vi que algumas mulheres me tinham como exemplo e isso aumentou mais a minha responsabilidade e pensei: agora não posso mais parar!”
Ouça a entrevista feita com Leila:
