No dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher, e após mais de 15 horas de júri popular, Alisson Ferraz Barbosa, de 32 anos, foi condenado a 29 anos e quatro meses de prisão pela morte de Elza Ribeiro Micharski, de 22 anos. O crime de feminicídio aconteceu no dia 5 de maio de 2019.
Foram ouvidas testemunhas que presenciaram o momento do crime além de depoimento de familiares e amigos que acompanharam como era a convivência do casal. O júri popular foi composto por sete jurados, pela promotora Ana Righi Cenci, advogado Igor José Ogar e equipe em nome da família da vítima, advogado Caio Percival e equipe em nome do acusado, e a juíza responsável foi Dra. Cecília Guetter.
No momento do interrogatório, Alisson preferiu não se manifestar.
Ainda segundo informações do júri popular e de testemunhas, Elza já havia realizado boletins de ocorrência e possuía medida protetiva contra Alisson. Consta nos autos que ele também foi responsável pela corte de cabos do veículo de Elza, meses antes do crime de feminicídio.
Alisson responderá pelo crime de feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou defesa da vítima.
Relembre o caso
Elza Ribeiro Micharski, de 22 anos, foi morta com golpes de barra de ferro e foi atropelada logo em seguida, na noite do dia 5 de maio de 2019, um domingo, na Praça do Olho, na Vila Pinheirinho, em São Mateus do Sul. O suspeito, o ex-namorado, foi preso logo em seguida na localidade de Faxinal dos Ilhéus. Ele permaneceu preso desde então.