O número de civis mortos durante a invasão da Ucrânia pela Rússia está aumentando a cada dia. No domingo (27/02), o comissário de Direitos Humanos da Ucrânia estimou em 210 o número de vítimas civis, incluindo várias crianças. A maioria dos civis ainda não foi identificada, mas suas histórias são igualmente horríveis.
Alisa Hlans, uma menina de sete anos, foi uma das seis pessoas mortas em um ataque a um jardim de infância no segundo dia da invasão russa (25/02) na pequena cidade de Okhtyrka, a uma hora de carro da fronteira nordeste da Ucrânia.
Ela, que completaria oito anos daqui a três meses, morreu no hospital um dia depois após não resistir aos ferimentos.
Várias outras crianças foram mortas no avanço russo, incluindo uma menina chamada Polina, que estava no último ano da escola primária em Kiev.
De acordo com a autoridade local da capital ucraniana, ela e seus pais foram mortos a tiros por um grupo russo de sabotagem e reconhecimento em uma rua no noroeste da cidade.
Após o ataque, o irmão e a irmã de Polina foram levados para o hospital, mas não há informações atualizadas sobre o estado de saúde deles.
Outra vítima, de identidade não revelada, foi um menino morto durante o bombardeio a um bloco de apartamentos no nordeste da Ucrânia no segundo dia da invasão da Rússia. A explosão provocou incêndios em vários apartamentos em Chuhuiv, um pequeno município nos arredores da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv.
Cinco membros de uma mesma família morreram no sul da Ucrânia no primeiro dia da guerra, quando as tropas russas avançaram em direção à cidade de Kherson da Crimeia, que a Rússia havia tomado da Ucrânia em 2014. Os detalhes do ataque foram revelados pelo chefe da polícia de patrulha da Ucrânia, Yevhen Zhukov.
As circunstâncias não são claras, mas a família estava tentando escapar da invasão russa em dois carros quando foram atacados perto de Nova Kakhovka, nos arredores de Kherson.
| Via BBC |