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Deputados quase ‘saem no braço’ em discussão sobre privatização da Copel na Alep; veja

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O deputado Requião Filho (PT) e o líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Marcel Micheletto (PL), quase trocaram agressões físicas na sessão plenária desta quinta-feira (24). A briga aconteceu durante o debate do projeto que autoriza o Governo do Estado a se desfazer de parte de ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para transformar a empresa em uma corporação sem acionista controlador.

Requião Filho subiu na Tribuna para se posicionar contrário ao projeto e desafiou os deputados da base do Governo.

“Se vocês acreditam na venda da Copel e em seus benefícios, por que nenhum dos senhores subiram à tribuna para defender o projeto? Não tem um argumento válido sequer, a não ser a campainha do Palácio Iguaçu tocou e eu obedeço. Me desculpem, mas ontem e hoje essa Assembleia e a posição de cada um dos deputados da base, me envergonha […] Se não é isso, subam à tribuna e expliquem um a um os seus votos. Eu os desafio”, esbravejou.

O discurso teria feito com que Micheletto o rebatesse, fora do microfone. Assim que desceu da Tribuna, Requião Filho então partiu para cima do rival (assista abaixo).

Outros deputados entraram na confusão para conter os ânimos e evitar que os dois chegassem as vias de fato.

Por meio de nota enviada à Banda B, o deputado Requião Filho falou que reagiu após o líder do governo proferir ofensas pessoais a ele e ao seu pai.

A reportagem também procurou o deputado Marcel Micheletto e aguarda retorno.

Privatização da Copel

A proposta do Poder Executivo que autoriza a privatização da Copel foi aprovada em sessões extraordinárias, nesta quinta-feira, por 36 votos favoráveis e 13 votos contrários.

A votação foi cercada de manifestações por parte dos deputados de oposição. Já na base governista Micheletto apenas disse: “A liderança do governo pede o voto sim”.

O projeto, que agora segue para sanção do governador Ratinho Junior (PSD), autoriza o Estado do Paraná, na qualidade de acionista controlador, a transformar a Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador.

O Estado pretende reduzir sua participação na companhia a até 15% do capital social e 10% da quantidade de ações com direito a voto. Segundo o Governo, a decisão surge após estudos recentes sobre a capitalização da Copel.

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