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sexta-feira, dezembro 27, 2024
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Bar do Nentio: um ponto de encontro em Rio Claro do Sul

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Na imagem, Floriano Panek, o ‘Nentio’. (Fotos: PORTAL RDX)

Por Cláudia Burdzinski e Edinei Cruz

Com quase 40 anos de história, assim como a RDX FM, que completou quatro décadas no último dia 28 de janeiro, o Bar do Nentio, em Rio Claro do Sul, é um tradicional ponto de encontro no distrito de Mallet. Ele está localizado na esquina da Rua XV de Novembro, próximo ao Santuário Diocesano Nossa Senhora do Rosário.

Sempre com boas histórias e o rádio sintonizado na frequência 88.7 da RDX FM, Floriano Panek (o Nentio), de 70 anos, é um fiel ouvinte da programação da RDX e sempre possui um rádio ligado para acompanhar de perto as notícias regionais e programas musicais.

“Só não deixo o rádio ligado 24h porque preciso dormir um pouco”, diz Nentio.

Motivação para criação do bar em Rio Claro do Sul

Em entrevista para a RDX, Nentio foi questionado sobre os motivos que levaram ele a empreender no ramo de bares, e ele afirma que foi pura coincidência.

“Eu trabalhava em uma madeireira e tive uma ideia de fazer um bar. Meu irmão também tinha um bar e vi que estava dando certo, e decidi montar o meu junto com ele.”

Dentro do Bar do Nentio é possível encontrar clássicos de uma boa bodega e mercearia. Além das bebidas, há também a venda de bolachas, doces, refrigerantes e itens de consumo doméstico.

O lugar também possui jogo de bilhar e cadeiras espalhadas entre as mesas para reunir moradores, viajantes e boas histórias junto com as lembranças dos frequentadores.

“Aqui é um ponto de referência. É o lugar de parada dos ônibus, que vão para São Mateus, Mallet… todos param aqui na frente”, conta.

Os rádios antigos

Floriano também é conhecido na região pelo acervo de rádios antigos que possui em seu estabelecimento. Durante entrevista à RDX, ele contou que o primeiro rádio adquirido foi trazido da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, em 1946. Os outros aparelhos ele foi negociando com amigos e conhecidos.

“O primeiro rádio que tenho aqui era do meu falecido pai e funcionava somente a bateria. Os demais eu fui trocando por cachaça, bolacha e fui fazendo meus rolos”, conta aos risos.

Seu Nentio também conta que como o número de rádios foram aumentando, ele passou a organizá-los em cima de um armário, pois em casa já não havia mais espaço.

“Minha esposa dizia que não teria como guardar dentro de casa, pois os cômodos não teriam espaço. E aqui eles ficam de exposição, para que mais pessoas conheçam como eram os rádios da época”, diz.

Migração AM para o FM

Com a migração das rádios de Amplitude Modulada (AM) para a Frequência Modulada (FM), o jeito foi se adaptar. E Seu Nentio não perdeu tempo e já arranjou um jeito de não deixar de acompanhar a RDX FM. Ele ainda fez questão de mostrar que o rádio não muda de sintonia e que desliga diretamente na tomada.

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