Joaquim Eduardo Pugsley Fonseca Junior, conhecido como “Chupim”, foi preso nesta sexta-feira (28), em Maringá, após ter rompido a tornozeleira eletrônica e estar foragido da justiça. Ele foi a júri popular em 2017 no primeiro caso de feminicídio julgado em São Mateus do Sul pela morte de Cleomara Aparecida Sorotenic Pereira, na loja de veículos Castrovel. O crime aconteceu no dia 29 de fevereiro de 2016.
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Segundo informações apuradas pela reportagem da RDX, ele atuava como vigilante em Maringá e teria rompido a tornozeleira eletrônica que estaria usando. Para a contratação na empresa de Maringá, Joaquim não utilizou seu CPF, mas sim o seu CNPJ de MEI.
Joaquim foi condenado a 17 anos e 10 meses de prisão, mas chegou a cumprir 5 anos de regime fechado pela morte de Cleomara. Ele foi liberado para regime aberto com a condição do uso de tornozeleira. O rompimento do equipamento foi o motivo pelo novo mandado de prisão do autor, que agora volta para o regime fechado.
Ele segue preso em Maringá. O caso tramita em segredo de justiça.
O crime de feminicídio
Na tarde de 29 de fevereiro de 2016, um trágico assassinato aconteceu em São Mateus do Sul. Joaquim, na época com 27 anos, matou com sete facadas sua ex-companheira, Cleomara, de 29 anos, em loja de veículos no centro de São Mateus do Sul. Cleomara estava saindo da delegacia após denunciar as ameaças de Joaquim, quando foi morta na loja de veículos que era localizada em frente à instituição de segurança.
As agressões iniciaram bem antes, quando a mulher havia declarado e registrado em três boletins de ocorrência as ameaças que sofria do companheiro. Naquela tarde, as agressões começaram com golpe de faca sobre à cabeça de Cleomara, que foi em busca de ajuda até a loja de veículos, lugar onde Joaquim desferiu mais facadas sobre a vítima, que acabou falecendo no local.
O julgamento de Joaquim aconteceu no dia 24 de novembro de 2017.
A reportagem da RDX coloca-se à disposição da defesa de Joaquim caso queiram se manifestar.