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domingo, novembro 10, 2024
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Famílias do MST que tentaram ocupar fazenda no interior de Canoinhas deixam o local

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Integrantes do MST que tinham pendências criminais foram conduzidos à Delegacia. Foto: Divulgação/JMais.

O grupo composto por famílias integrantes do Movimento Sem Terra (MST) que tentaram ocupar uma fazenda na localidade de Valinhos, no interior de Canoinhas, na manhã deste sábado (21), deixaram o local pacificamente durante a tarde.

Equipes da Polícia Militar foram acionadas para intervir na situação e, de acordo com informações oficiais, eram cerca de 70 pessoas que estavam no local durante a chegada das autoridades. As pessoas que participaram da tentativa de ocupação que tinham alguma pendência criminal ou de contravenção foram conduzidas à Delegacia. Cerca de 25 veículos também estavam no local e os policiais emitiram diversas notificações de condutores não habilitados, além de terem recolhido três dos veículos ao pátio conveniado. Os demais manifestantes seguiram destino para seus locais de origem.

O homem identificado como o líder do grupo foi preso pelo crime de invasão de propriedade e dano. Também foram apreendidos foices, machados e enxadas que os manifestantes estariam utilizando como armas brancas.

Em nota encaminhada à imprensa e à sociedade de forma geral, representantes do MST alegam que a tentativa foi de ocupar cerca de 600 hectares de terra na localidade que, segundo eles, são de terras devolutas. “Queremos apenas a devida desapropriação pelas autoridades competentes, sem conflitos por nossa parte”, diz um dos trechos da nota do MST.

De acordo com o dicionário de termos político-legislativos da Câmara dos Deputados, terras devolutas são terras públicas sem destinação pelo Poder Público e que em nenhum momento integraram o patrimônio de um particular, ainda que estejam irregularmente sob sua posse.

A prefeita Juliana Maciel Hoppe chegou a gravar um vídeo em que refuta essa tese de que se trata de terras devolutas. Segundo ela, trata-se de uma área particular e produtiva. Essa propriedade fica ao lado de um assentamento ocupado pelo movimento desde o começo dos anos 2000.

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