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Moradores questionam andamento das obras de pavimentação na Colônia Cachoeira; Secretaria de Obras responde

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A reportagem da RDX FM foi até o local e também enviou os questionamentos à Secretaria de Obras. Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX.

A reportagem da RDX FM e do Portal RDX foi procurada por moradores da Colônia Cachoeira, questionando a execução das obras sobre a pavimentação da estrada vicinal, para o acesso às localidades de Turvo e Rio das Pedras, que está sendo feita pela empresa PC Engenharia Ltda.

Entre os questionamentos estão, a manutenção dos desvios para o acesso às comunidades, o prazo para a conclusão da obra e a sugestão para liberar o tráfego de veículos no sistema pare e siga, geralmente feito em manutenção de rodovias estaduais e federais.

A reportagem da RDX foi em busca de informações junto à Secretaria de Obras. Acompanhe.

Manutenção dos desvios

A RDX questionou sobre a situação citada com relação aos desvios que foram feitos para quem vem da Vila Bom Jesus e para quem vem da região da Colônia Cachoeira. Veja o que disse o secretário Alexssandro Linares.

“Essa é uma região que nunca tinha sido empedrada, e portanto, não existe uma base consolidada, um sub leito consolidado. Como tivemos um grande acumulado de chuvas neste mês de outubro, causou um grande transtorno, com pontos de alagamento em algumas regiões. Mas atualmente, ela está em boas condições de uso, sem encalhador. Temos acessos pela Vila Bom Jesus e também um desvio na região do Emboque, na antiga Olaria do Tiquinho”, disse

Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX.
Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX.

Abertura da pista em dias de chuva

Outro questionamento enviado por diversos moradores foi sobre a interdição da pista em dias de chuva.

“Os desvios ficaram interditados por conta das chuvas, e não foi aberto para preservar o que já está sendo executado. Temos algumas extensões de trecho que já estão com sub base de rachão, e se deixarmos o tráfego ‘bater’ ali em cima, aquele sub leito que está molhado pode ceder e contaminar esse rachão. E aí, tem que haver a substituição, o que não está previsto em contrato. Com isso, devemos preservar a obra durante o período contratual de 6 meses”, disse.

Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX.

Atraso na obra

O secretário também foi questionado sobre a previsão de conclusão da obra, o qual ele afirmou que a empresa já foi notificada por conta de um atraso de 21% no cronograma.

“Na última terça-feira (24), nos reunimos com a empresa PC Engenharia e notificamos em relação ao atraso do cronograma, e ela tem até 5 dias para nos responder. Provavelmente vai ser encaminhada uma multa, porque o contrato prevê que a empresa que atrasa uma etapa do cronograma, acaba sendo multada em 5%, além de outras cláusulas. Mas a empresa se comprometeu que assim que o tempo firmar, irão finalizar o mais rápido possível”, afirma.

Sugestão do sistema pare-siga nas obras

“Muitas vezes se confunde a etapa da aplicação da capa asfáltica, que é realizado em rodovias estaduais e federais, com uma camada de 5 centímetros, sendo possível fechar um lado da pista e executar a outra. Mas, na etapa que estamos realizando, que é a regularização do sub leito, escavação e sub base, ainda não é possível. Mas, quando fecharmos essa etapa, podemos fazer sem problema algum”, garante o secretário.

Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX.
Edinei Cruz
Edinei Cruz
Repórter e Locutor da RDX FMInstagram: @edineicruzsms

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