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Servidores de órgãos públicos são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná

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Servidores são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná. Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

Colmeias saudáveis são fundamentais para a manutenção de abelhas sem ferrão, o que torna imprescindível a capacitação de quem lida frequentemente com elas. Por isso, o Governo do Estado realiza nesta semana um treinamento para servidores estaduais. O objetivo é fortalecer o programa Poliniza Paraná ao possibilitar maior vida útil dos meliponários e difundir o conhecimento sobre as abelhas nativas.

O intuito é capacitar servidores de órgãos públicos que receberam ou irão receber os meliponários do Poliniza Paraná. Nesta semana participam profissionais das secretarias estaduais da Justiça e Cidadania, da Agricultura e do Abastecimento e da Administração e Previdência, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), do Ministério Público do Paraná e do Instituto Água e Terra (IAT). O treinamento começou segunda-feira (4) e segue até esta quarta (6), nos fundos do Palácio Iguaçu, onde estão instalados melipolinários.

Servidores são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná. Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

Nesta terça-feira pela manhã, os alunos participaram de uma divisão de colmeia da espécie guaraipo e puderam acompanhar os cuidados necessários com a manipulação das abelhas e a necessidade do monitoramento frequente das colmeias.

  •  Poliniza Paraná foi lançado pelo Governo do Estado em janeiro de 2022, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), como parte do Programa Paraná Mais Verde. São utilizadas sete espécies de abelhas sem ferrão: guaraipo, jataí, mandaçaia, mirim, manduri, tubuna e iraí. A iniciativa busca difundir as abelhas sem ferrão, preservar a biodiversidade e aumentar a consciência ambiental.
  • “O projeto chama a atenção da população para o cuidado com o meio ambiente e nos ajuda a fortalecer a educação ambiental. É importante que as abelhas estejam saudáveis a fim de que o projeto continue por muitos anos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge.
  • O projeto alcançou mais de 25 municípios atendidos e 10 Unidades de Conservação. O mapa com a localização dos meliponários pode ser visualizado no site da Sedest.

Servidores são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná. Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

TREINAMENTO – O curso é ministrado pelo Sistema Federação da Agricultura do Paraná e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faep/Senar), em conjunto com a Sedest. O espaço do treinamento foi cedido pela Defesa Civil e Casa Militar do Paraná e escolhido por possuir o maior meliponário do projeto com diversas espécies de abelhas, como mandaçaia, manduri, guaraipo, jataí, mirim e iraí.

Servidores são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná. Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

O professor César Ronconi de Oliveira, do Senar-Paraná, reforça a importância de iniciativas como essa para a preservação da biodiversidade. “Esse projeto é importante para a educação ambiental e para a perpetuação das espécies das abelhas. Aqui podemos apresentar as técnicas de manejo que cada espécie de abelha necessita”, disse.

O curso de três dias tem uma metodologia bastante prática em que os servidores públicos podem ter contato com o trabalho que vão desempenhar em suas repartições. “Aqui a gente ensina a fazer fazendo. Temos bastante colmeias, de diferentes espécies. Fizemos uma introdução teórica e já viemos a campo para trabalhar e fazer o manejo de que cada uma precisa. Eu só faço a primeira demonstração e já deixo os alunos manipularem a colmeia”, complementou.

O TRE-PR possui colmeias com quatro espécies de abelhas sem ferrão: tubuna, guaraipo, mirim e mandaçaia. Servidor do órgão, João Paulo Coledan, técnico judiciário da Seção de Sustentabilidade, contou como foi a sua experiência no treinamento. “São vários termos científicos para aprender, mas o professor é muito didático e consegue falar com vários público”, disse. Ele também apontou os desafios de fazer a manutenção das colmeias. “É uma área nova. Eu gosto do Direito, mas trabalhar com as abelhas, com sustentabilidade e Agenda 2030 da ONU é gratificante”.

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