18.4 C
São Mateus do Sul
domingo, outubro 20, 2024
InícioCidadesBebê dada como morta apresenta sinais vitais durante o próprio velório em...

Bebê dada como morta apresenta sinais vitais durante o próprio velório em SC

Data:

Compartilhe essa notícia:

Caso aconteceu no sábado (19), no município de Correia Pinto, na Serra catarinense; vítima foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu e morreu na unidade. Foto: Reprodução/Redes sociais/ND.

Uma bebê, de oito meses, apresentou sinais vitais durante o próprio velório, após ter sido dada como morta. O caso aconteceu em Correia Pinto, na Serra catarinense, no sábado (19). Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde.

O caso aconteceu no sábado (19), no bairro Centro. O CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) foi acionado por volta das 18h45 para atender uma ocorrência relacionada ao registro de uma pessoa sem sinais vitais.

No local, as equipes identificaram que a bebê dada como morta estava sendo velada. Segundo os bombeiros, um farmacêutico que trabalhava em uma empresa próxima aferiu os sinais vitais da criança, que apresentava baixa saturação de oxigênio e também frequência cardíaca reduzida.

Ainda conforme o CBMSC, a vítima não apresentava rigidez nos membros inferiores, mas tinha edemas na região do pescoço e atrás das orelhas. A bebê foi encaminhada, em seguida, para atendimento no hospital. Na unidade, após exames, os médicos constataram que o coração da criança não apresentava mais sinais elétricos.

O IGP-SC (Instituto Geral de Perícia) foi acionado para remover o corpo e o laudo pericial deve ser emitido nos próximos 30 dias. Em nota, a Prefeitura de Correia Pinto lamentou a morte da vítima, identificada como Kiara Crislayne de Moura dos Santos, e afirma que nenhum “profissional pode emitir atestados ou declarações sem a devida constatação das condições do paciente”. Leia o posicionamento na íntegra:

“A Prefeitura de Correia Pinto, por meio da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, se solidariza com a família de Kiara Crislayne de Moura dos Santos neste momento de dor e esclarece que a paciente deu entrada no hospital por volta das 3 horas do dia 19 de outubro de 2024. O atendimento foi realizado pela equipe plantonista, que constatou o óbito da criança.

Mais tarde no mesmo dia, por volta das 19 horas, a criança foi novamente trazida ao hospital pelo Corpo de Bombeiros Municipal, com relato de sinais de saturação. A equipe médica, mais uma vez atendeu a criança, e foi constatado o óbito.

Diante dessa situação, a Diretora Geral da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli prontamente acionou o Instituto Geral de Perícias (IGP), que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias.

A Prefeitura de Correia Pinto reitera o seu compromisso em proporcionar o melhor atendimento para todos os cidadãos, e reforça que, em nenhuma circunstância, qualquer profissional pode emitir atestados ou declarações sem a devida constatação das condições do paciente.

Além disso, todos os profissionais de saúde são constantemente orientados e treinados, garantindo que a vida e o bem-estar das pessoas sejam sempre a prioridade”, diz a prefeitura, em comunicado oficial.

MP pede apuração de morte de bebê que estaria viva durante velório em Correia Pinto

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) requisitou que a delegada de plantão e a Polícia Científica de Lages iniciem uma apuração para verificar as circunstâncias do óbito.

O promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos foi informado pelo Conselho Tutelar sobre o caso e expediu um ofício para que as polícias Civil e Científica iniciassem as diligências para apurar as circunstâncias da morte da bebê.  Além de priorizar o exame cadavérico, ele pediu que sejam requisitados o prontuário da criança e a oitiva do médico, dos pais e de testemunhas.

A intenção, segundo o promotor, é verificar se, em algum momento, houve negligência em relação à vida da criança por qualquer um dos envolvidos. De acordo com ele, porém, é precipitado tirar conclusões sobre o caso no momento.

“A perspectiva é de que os laudos cadavérico e anatomopatológico fiquem prontos dentro de um mês. A investigação busca dar respostas à família, à população e também ao hospital, além de verificar a regularidade dos procedimentos”, explica o promotor.

Com informações ND Mais


Redes sociais

51,000FãsCurtir
18,800SeguidoresSeguir
1,160InscritosInscrever

Últimas notícias

Mais lidas