Fabrício dos Santos, 20 anos, e João Vitor Souza, 21 anos, sabiam que a Polícia tinha identificado eles como assassinos do radialista Paulo Ricardo Ferreira, morto com golpes de pedra na cabeça aos 34 anos no último dia 24 de julho. Não está certo quando eles tiveram certeza que o cerco estava se fechando, mas pessoas próximas a eles relataram à reportagem que os dois sabiam que estavam prestes a serem presos.
Por causa disso, no dia em que a Polícia conseguiu os mandados de prisão, ambos tentaram fugir, mas ao serem abordados no bairro Piedade, onde moravam, se renderam.
Conforme o delegado Darci Nadal Jr, que coordena o inquérito, contou em entrevista publicada nesta quarta (3), no JMais, os dois guardaram provas como a roupa que usavam no dia do crime. O boné de um deles foi jogado em cima da casa.
Fabrício e João Vitor eram amigos e moravam a cerca de 200 metros de distância. Ambos já eram conhecidos da Polícia por ocorrências de furtos e roubos visando, supostamente, alimentar o vício em drogas.
Nesta quinta (4), Fabrício e João Vitor passaram por audiência de custódia. Os dois estão recolhidos no Presídio Regional de Canoinhas, onde seguem a disposição da Justiça.
O suposto receptador do telefone celular de Paulinho foi solto ainda na noite desta quarta (3). Ele responderá a acusação de receptação de produto furtado ou roubado, inicialmente, em liberdade.