O Paraná confirmou o sexto caso de gripe aviária (H5N1) do ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A confirmação foi feita com uma ave silvestre encontrada em Guaraqueçaba, no litoral.
O diagnóstico ocorreu na quinta-feira (5). O caso confirmado é em uma ave da espécie Trinta-Réis-de-bando.
De acordo com o Mapa, três casos em aves silvestres estão em investigação em Paranaguá, Matinhos e Guaraqueçaba.
- 23 de junho: primeiro caso confirmado em Antonina;
- 24 de junho: segundo caso confirmado em Pontal do Paraná;
- 27 de junho: terceiro caso confirmado na Ilha do Mel, em Paranaguá;
- 30 de junho: quarto e quinto casos confirmados em Pontal do Paraná;
- 5 de julho: sexto caso confirmado em Guaraqueçaba.
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), “medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento”.
Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses.
Suspensão do trânsito de aves do litoral
Na terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados.
Confira os animais que não poderão ser transportados:
- Aves silvestres em cativeiro.
- Espécies de corte e postura comercial;
- Galinhas de raça pura e outras;
- Passeriformes;
- Aves ornamentais;
Desde que doença começou a ser registrada no Brasil neste ano, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar focos em granjas. O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango do país.
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