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domingo, maio 19, 2024
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Lula diz que Brasil pode ter que importar arroz e feijão por causa das chuvas no RS

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Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (7), que o governo federal pode ter que importar arroz e feijão por causa do atraso da colheita da safra no Rio Grande do Sul. Desde a última semana, o Estado tem sofrido com fortes temporais que assolam mais da metade das cidades gaúchas.

Segundo o presidente, a medida pode ser necessária para equilibrar a produção do agronegócio e conter o aumento dos preços dos alimentos. A declaração foi feita durante o programa “Bom dia, presidente” da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Agora, com a chuva, acho que atrasamos de vez a colheita no Rio Grande do Sul. Portanto, se for o caso, para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão, para colocar na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, afirmou.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O Rio Grande do Sul responde por 68% da produção de arroz no Brasil e, além disso, o Estado é o segundo maior produtor de soja do país. O petista disse que, antes mesmo das cheias no Estado, ele chegou a conversar sobre a inflação dos alimentos com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

“Fiz uma reunião com o ministro Paulo Teixeira e com o ministro Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam um caro, e eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Me alegaram que a área plantada estava diminuindo e que tinha o problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul, agora com a chuva, eu acho que nós atrasamos de vez a colheita”, comentou. 
 
Em março, Lula teve reunião com os auxiliares para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano. Entre novembro e janeiro, o grupo de alimentação e de bebidas foi o que mais pesou no cálculo da inflação no bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços. 

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