Irati Ă© um dos 10 municĂpios paranaenses que conta com o serviço de acolhimento institucional para mulheres em situação de violĂȘncia, tambĂ©m conhecida como casa de apoio. Na semana passada, uma solenidade realizada no Centro da Juventude, inaugurou de forma simbĂłlica o novo espaço, que por motivo de segurança das vĂtimas tem o endereço mantido em sigilo.
A casa de apoio Ă© um espaço de acolhimento temporĂĄrio para mulheres com 18 anos ou mais, acompanhadas ou nĂŁo por seus filhos, e que estejam em situação de risco de morte ou sob ameaças em razĂŁo de violĂȘncia domĂ©stica ou familiar, que causam lesĂ”es, sofrimento fĂsico, sexual, dano psicolĂłgico ou moral.
O presidente do Conselho de AssistĂȘncia Social, Denis Cesar Musial, destaca que as mulheres acolhidas recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, que trabalha com a criação de novos projetos de vida e o rompimento do ciclo de violĂȘncia atravĂ©s do desenvolvimento da autonomia e empoderamento. âEm Irati existe uma demanda considerĂĄvel de mulheres que precisam desse apoio, sendo que a maioria dos casos sĂŁo de violĂȘncia psicolĂłgica e ameaçasâ, explica.
Segundo ele, o encaminhamento da vĂtima pode ocorrer atravĂ©s do Poder JudiciĂĄrio, Delegacia de PolĂcia, Patrulha Maria da Penha, CRAS, CREAS, todos que integram a rede de proteção. Irati conta com duas casas de apoio para acolhimento de mulheres vĂtimas de violĂȘncia, sendo que a nova unidade pode receber atĂ© 10 pessoas simultaneamente. O espaço tambĂ©m tem acomodaçÔes para as cuidadoras.
A vice-prefeita Ieda Waydzik falou sobre a importĂąncia de trabalhar no combate a violĂȘncia contra a mulher. âPrecisamos sempre buscar a prevenção. NĂłs estamos prontos para ajudar no que for preciso. SĂŁo somente 10 casas de acolhimento no ParanĂĄ e nĂłs temos uma em Irati, o que representa um avanço. Elas nĂŁo estĂŁo sozinhasâ.
A Procuradora da Mulher do municĂpio e vereadora, Vera Gabardo, tambĂ©m esteve presente e falou sobre o acolhimento as vĂtimas e o trabalho dos profissionais da AssistĂȘncia Social. âEu vi o trabalho dos profissionais da AssistĂȘncia Social, o que vocĂȘs fazem Ă© valioso e ao mesmo tempo perigoso, porque estĂŁo enfrentando o agressor. Que vocĂȘs continuem defendendo as mulheres que sĂŁo vĂtimas de violĂȘnciaâ.
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