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Jovem ficou presa em caminhonete e foi arrastada por 5 km antes de morrer em rodovia de Araucária

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A jovem Camila Prestes Rodrigues, de 26 anos, ficou presa em uma caminhonete, que se envolveu na fatalidade que a matou, e foi arrastada por 5 quilômetros (km) na PR-423, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Um suspeito, dono de uma Nissan Frontier que se envolveu no caso, se apresentou à delegacia nesta quarta (13) e prestou depoimento. Em entrevista à Banda B, o delegado Erineu Portes detalhou trechos da fala do motorista feita à Polícia Civil.

Segundo o delegado, a caminhonete, que era procurada desde terça-feira (12), foi localizada em um condomínio na cidade de Araucária. Os policiais foram até o local e notaram a ausência do retrovisor no automóvel, além de outros danos no lado do passageiro. As pistas já haviam sido levantadas pela polícia no dia em que Camila foi encontrada morta.

A partir do momento em que a caminhonete foi localizada, os policiais solicitaram a presença do dono do automóvel, que não se encontrava no condomínio. No entanto, houve um contato com um advogado do condutor, que ficou ciente da apreensão do veículo por parte da Polícia Civil. O representante legal também afirmou que seu cliente se apresentaria à delegacia no dia seguinte.

Na delegacia, o homem prestou depoimento. O suspeito, conforme destacou Portes, alegou que estava voltando de Maringá, no Norte do Paraná, quando se deparou com Camila no km 15 da PR-423. Ela estaria pedindo para que o automóvel parasse.

“Ele parou a caminhonete, a mulher [Camila] pediu ajuda e socorro. A porta estava fechada e ele não quis abrir, mas ela se pendurou à porta. O vidro estava meio aberto e, segundo o motorista, ela estava insistindo pela ajuda. E assim, segundo ele, rodou uns 5 km (do 15 até o 20). No 20, o vidro foi abaixando com a pressão feita pelas mãos da mulher, que ainda tentava entrar no veículo. Porém, o motorista tentou empurrar ela. Foi quando perdeu o controle da caminhonete e bateu contra o poste”, disse Erineu Portes, delegado.

O motorista teria dito à polícia que, após a colisão, parou a caminhonete e foi olhar o que havia acontecido. O suspeito teria procurado a jovem, mas não havia a encontrado. Foi quando decidiu seguir seu caminho até em casa.

“Na casa, o motorista pontuou que acionou a Polícia Militar (PM) e relatou o fato. Um PM foi até a casa dele e, depois, até o local onde teria acontecido o acidente. Mas a PM também não teria encontrado nada. Ele nos relatou que jamais imaginava que a jovem teria perdido partes do corpo e sido morta”, completou o delegado.

A Polícia Civil, com o depoimento do suspeito, continua as investigações. O homem não foi indiciado por nenhum crime e, após ser ouvido, foi liberado da delegacia.

No entanto, Portes não descartou a possibilidade de um homicídio culposo (quando não há intenção de matar) ou qualificado, diante do que aparecer nas investigações.

“Ele não foi indiciado porque, até o momento, não há indícios de autoria. Realmente, pode ser considerado um acidente, um atropelamento. Em tese, ele não tomou as providências necessárias”, disse.

Questionado sobre como a Camila chegou ao trecho da rodovia, a Polícia Civil não soube afirmar o porquê. Até o momento, os investigadores sabem que a vítima havia saído de casa no domingo para uma possível biqueira e não retornou.

“Com relação ao local, partimos da premissa que alguém tivesse a levado até lá. Outro detalhe, conforme nos disseram os familiares, havia alguém, de alto poder econômico, que estaria sustentando ela. Só que se tratam apenas de hipóteses. Não podemos afirmar nada até o momento. Nem se foi homicídio [culposo ou simples]. Nesse momento, estamos levantando outras informações”, finalizou.

Com informações Portal Banda B

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