A Polícia Militar foi acionada na noite de segunda-feira (15), para comparecer até a Rua Albino Nadolny, em São Mateus do Sul, para atender uma ocorrência de estupro de vulnerável.
Segundo informações da solicitante, que é mãe de um garotinho de 6 anos, ela estranhou que durante o dia seu filho estava com uma camiseta enrolada no pescoço. No período da noite, após o banho, o mesmo garotinho foi dormir com a toalha no pescoço, momento em que a mãe perguntou para ele o que tinha acontecido, pois havia uma marca no pescoço da criança. A criança começou a chorar e contou que seu vizinho durante a tarde havia deixado marca na região o pescoço além de tocar as partes íntimas, tentando também toque em outras regiões do corpo. Segundo a mãe, ela havia notado um comportamento anormal do filho nos últimos dias. O homem também ameaçou a criança se ele contasse algo.
O Conselho Tutelar foi acionado para comparecer até o local. Mãe e filho foram encaminhados ao Pronto Atendimento Municipal onde foi constato as lesões condizentes com os relatos da vítima.
Em ato simultâneo, a Polícia Militar compareceu até a casa do vizinho, identificado como Nivaldo dos Santos Soares, que foi preso e encaminhado até a delegacia. Ele apresentava visíveis sinais de embriaguez. Questionado sobre a ocorrência de estupro, ele informou que havia estado na casa do menino durante a tarde, porém as respostas eram sem contexto das perguntas feitas aos policiais.
De acordo com Michel Leite Pereira da Silva, delegado de São Mateus do Sul que confirmou a prisão em flagrante, o homem segue preso na carceragem do município.
Os pais têm um papel fundamental na constatação desses crimes sexuais. Ao verificar que a criança está com um comportamento diferente ou até mesmo isolada e com medo, evitando que alguém a abrace ou toque, os pais precisam suspeitar, pois a criança pode sim estar sendo vítima de um crime covarde como esse”,
destaca Michel.
Ainda segundo o delegado, esse tipo de crime é tratado com prioridade no município. “A investigação ocorre de forma responsável para que não haja uma imputação infundada”. A criança passará por acompanhamento psicológico.