Três Barras continua com 10 abrigos públicos municipais mantidos pela Prefeitura, onde estão alojadas mais de 1,2 mil pessoas afetadas pela enchente.
Nesses locais são servidas quatro refeições diárias e há também atendimentos de saúde e assistência social. As cerca de 350 famílias também receberam materiais de higiene, colchões, roupas e cobertores.
Aproximadamente 300 animais estão nos canis construídos pela Prefeitura, todos de famílias que estão em abrigos públicos.
A secretaria municipal da Defesa Civil estima que mais de 4 mil pessoas permanecem fora de suas casas devido às cheias, o equivalente a 20% da população do município. Grande parte dos desalojados foi acolhida por familiares ou amigos.
Os rios Canoinhas e Rio Negro continuam baixando. Foram 12 e 11 centímetros, respectivamente, neste último dia. Segundo medições feitas na manhã desta sexta-feira, 20, os níveis estavam em 8,14 e 8,52 metros de cheia.
Alagamentos
A Defesa Civil informa que as cheias estão baixando lentamente no distrito de São Cristóvão, local mais afetado pela catástrofe. Já as inundações no bairro Zilda Pacheco/Argentina e no Jardim Rio Negro parecem estar em estabilidade.
“As ruas continuam alagadas e sem previsão de baixa considerável para os próximos dias. Por esse motivo, permanecemos orientando aos afetados de que ainda não é momento de voltarem para casa”, afirma o secretário da Defesa Civil, Marcos Moskewen.
Algumas vias da região central e do bairro João Paulo também continuam com pontos de alagamentos.
Interditados
Os acessos a Canoinhas continuam interditados – e sem previsão de liberação – pela Avenida Abrahão Mussi e Rua José Nunes Cavalheiro. O mesmo acontece com a ligação de Três Barras com a PR-151, em São Mateus do Sul/PR, que permanece bloqueada devido aos pontos de alagamento na Rua Pedro Flores e demais vias do Jardim Rio Negro.
Atenção
Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.
