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sábado, abril 27, 2024
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Mafrense encontra tesouro enterrado em meio à mata

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O vigilante mafrense Assis Sidnei Osinski, popular “Giraia”, encontrou um tesouro mais que centenário: uma antiga panela com anéis, colares, brincos, pepita de ouro e até uma moeda ‘pataca’.

O encontro aconteceu no sábado, 16, em uma região de mata, em Campo Alegre, onde praticava detectorismo.

Em entrevista ao Riomafra Mix, Assis contou que trabalha na vigilância e tem como hobby a prática do detectorismo.

A atividade até é simples: procurar moedas, medalhas e outros objetos usando detector de metais. Mas, na prática, requer paciência e conhecimento, principalmente sobre o local a ser explorado, explica.

“Nesse sábado, em Campo Alegre, junto com meu amigo Pereira, estávamos fazendo um trabalho para o qual fomos contratados pelo dono da propriedade. Recebemos uma taxa para averiguar uma história em um terreno”, explicou.

Segundo Assis, o trabalho começou nas primeiras horas do dia. “Ainda era madrugada quando busquei meu amigo e seguimos para o local iniciar a exploração”, conta.

Assis contou que um detector profissional foi usado na expedição, da marca Pinpointer, avaliado entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. “Estávamos testando esse equipamento e, realmente, ele se mostrou eficiente”, comentou.

O detectorista contou que havia outros buracos no terreno, possivelmente de outras pessoas que passaram por lá fazendo o mesmo trabalho. “Foi muito emocionante quando o detector começou a apitar. As peças estavam em uma panela, já com o fundo apodrecido. Pelo local do encontro, design das peças e estado da panela, temos certeza que são dos tempos dos tropeiros. Por segurança, eles enterravam suas riquezas, que acabavam, por algum motivo, esquecidas”, explicou.

Segundo Assis, a busca por antiguidades começou há três anos e são vários os locais explorados, mas sempre nas rotas percorridas pelos tropeiros. “Comecei motivado pelas histórias que os antigos contavam, dos tesouros enterrados, das épocas das patacas de ouro. Aí, há uns três anos, um amigo me apresentou a sua máquina de detectorismo e decidimos ir atrás das histórias”, conta.

“Esse foi nosso maior encontro, em todo esse tempo. As peças ficaram com o proprietário do terreno que nos contratou, mas a satisfação de encontrar é indescritível. Há algum tempo, no interior de Três Barras, encontramos uma panela com pertences de uma senhora. Uma vez, também encontramos um bonito sino enterrado. Cada situação tem sua história emocionante”, completou Assis.

O detectorista conta que a ideia é fazer sempre buscas nos caminhos dos jesuítas e tropeiros, que passaram pela região entre os séculos 18 e 19. “Além de Rio Negro e Mafra, em nosso itinerário estão as cidades de Três Barras, Canoinhas, Papanduva, Itaiópolis e Piên”, acrescenta.

As explorações podem ser acompanhadas através do seu canal oficial no YouTube, batizado de O Giraia.

“Nosso objetivo é monetizar o canal e contar a história sobre os jesuítas e sobre os tropeiros. Ainda estou emocionado e empolgado sobre o encontro de sábado. Só quem pratica essa atividade sabe a emoção que é”, concluiu.

Reportagem: JMais

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