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sexta-feira, abril 26, 2024
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Agente funerário percebe que bebê está vivo antes do enterro em Rondônia

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Imagem Ilustrativa

Uma gravidez surpresa, um parto inesperado e um bebê vivo após ser declarado morto. A história inusitada ocorreu ontem, em Ariquemes, interior de Rondônia. Uma jovem de 18 anos deu à luz sem saber que estava grávida. No susto e às pressas, a família socorreu o menino em uma unidade de saúde do município, onde foi declarado que ele já havia nascido sem vida.

O “corpo” então foi recolhido por uma casa funerária e, nos últimos preparos antes de o bebê seguir para o sepultamento, um funcionário do local percebeu o coração da criança bater. O menino retornou ao hospital e todos os cuidados médicos foram iniciados.

Segundo a família, o estado de saúde do garoto é considerado estável. Ele nasceu prematuro, com um quilo de peso e no quinto mês de gestação.

Francisco Torquato, o agente funerário que impediu que percebeu o bebê vivo, contou ao UOL que, por volta das 3h de ontem, a funerária onde trabalha foi chamada à Casa de Parto do HMA (Hospital Municipal de Ariquemes) para remover um feto. Ao chegar à unidade de saúde, Francisco recebeu o “corpo” do menino e um laudo médico que classificava o garoto como um “natimorto”, termo técnico para se referir a um feto que morreu e tinha mais de 20 semanas de gestação.

“Eu levei a criança para funerária. Mas o bebê não estava frio, nem tinha mudado de cor. E isso me chamou a atenção. Temos cuidado nesses casos, quando dizem que as crianças nasceram mortas. Fui mexê-lo para arrumar na urna infantil e percebi o coração dele batendo”, explicou o profissional ao UOL.

A partir da observação, uma correria no local foi iniciada. Francisco avisou ao dono da funerária e, em seguida, o bebê foi socorrido na emergência do HMA.

“Chegou lá, constataram que ele estava vivo e já convocaram a equipe de urgência. Arrumaram logo uma UTI [Unidade de Terapia Intensiva] para o bebê e correram para prestar atendimento”, acrescentou.

O agente funerário trabalha no segmento há 21 anos, mas nunca havia presenciado um fato tão inusitado. “Já vi várias coisas, mas essa foi impressionante. Eu tenho filhos, então para mim se tornou um susto e um alívio muito grande ter salvado essa criança. Isso só aconteceu porque a gente trata as pessoas que vem para cá com muita atenção e respeito”, disse.

Com informações UOL

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