Eduarda, a única filha de Marco Antônio de Lima, de 56 anos, ainda não consegue acreditar que o pai foi mais uma vítima da doença em União da Vitória.
Duda, como é carinhosamente chamada, tem um vocabulário repleto de elogios à sua principal referência de vida.
“Ele tinha muitos amigos, era carinhoso, educado, focado do trabalho e tudo que ele fez, tenho absoluta certeza que foi em prol de mim, para os meus estudos. Sempre me incentivou a estudar e trabalhar”.
Duda atualmente mora em Curitiba (PR), onde é fisioterapeuta.
“Nas folgas, sempre estive aqui, em União da Vitória, juntamente da família”, afirma.
Marco Antônio nasceu em 28 de janeiro e era natural de União da Vitória. Era casado com Luciana Cunha Lima. A família e amigos seguem entristecidos com a sua partida no dia 11.
Apelido que o tornou conhecido no Vale do Iguaçu e na região. Marcão foi servidor da Câmara Municipal e da Prefeitura de União da Vitória, onde desde 2017, atuou como Secretário de Administração e Consultor de Administração.
Presença no esporte
Marco Antônio fez história como árbitro de futsal, sendo considerado um dos melhores do Paraná, com atuação em grandes jogos das chaves Ouro, Prata e Bronze do Campeonato Paranaense. Foi um dos árbitros que mais atuou em finais da Chave Ouro do Estado. Também comandou jogos de competições nacionais.
Covid-19
Segundo Duda, Marcão ficou por 38 dias internado no Hospital Regional São Camilo, após contrair a Covid. Dos dias de internamento, 20 deles foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele necessitou de intubação.