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Departamento de Defesa dos EUA identifica adolescente do Paraná que planejava possíveis ataques à escolas

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Polícia Civil investiga participação de menor em organização que planejava possíveis ataques a instituições.. Foto: Divulgação/PC.

Uma ação conjunta do Ministério da Justiça e Polícia Civil do Paraná nesta quarta-feira (2) resultou na apreensão de um adolescente de Palmas (PR) que incitava possíveis ataques a escolas.

De acordo com o delegado de Polícia Civil de Palmas, Felipe Silva de Souza, a ação partiu de um alerta do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que acionou os órgãos de segurança do Brasil, chegando até o jovem palmense.

Além de Palmas, operações da mesma natureza foram realizadas em São Paulo, Goiás e Pará. No caso do menor palmense, a Polícia Civil apreendeu materiais eletrônicos, além de realizar o encaminhamento do rapaz para depoimento.

O delegado informou que no depoimento, o jovem relatou que em sua rede de contatos, incitava e planejava ataques a escolas, além de apresentar orientações sobre como cometer crimes de diferentes naturezas, atuando como um mentor.

O delegado relatou ainda que no depoimento, o menor afirmou ter desenvolvido sentimento de ódio após sofrer bullying, levando-o a ter preconceito contra homens negros e homossexuais, defendendo a “supremacia branca”. Na oitiva, o menor teria dito  ainda que, apesar de não admirar a figura de Adolf Hitler, era adepto das ideias nazistas.

Após a oitiva do menor, o caso segue sob investigação por parte da Polícia Civil, já com encaminhamentos para Ministério Público e Poder Judiciário, que irão analisar a possibilidade de internamento.

Menor se intitulava líder de organização que planejava ataques

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Felipe Silva de Souza, em entrevista à Rádio Club FM, na residência do menor foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, anotações e materiais, inclusive a fotografia do jovem que idealizou o ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no Estado de São Paulo, em março de 2019, episódio que deixou dez pessoas mortas.

As conversas e intenções do adolescente palmense foram interceptadas pela Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos. Conforme o delegado, em uma das conversas o menor repassava orientações a outro adolescente, sobre como ele poderia matar a sua mãe, a partir de envenenamento com chumbo.

Em seu depoimento, o jovem demonstrou frieza, confirmando todo o teor das suas mensagens. Informalmente, durante abordagem, o jovem teria dito à equipe policial que pretendia praticar algum ato contra uma escola nas proximidades do local onde ele reside. Porém, nas conversas e materiais apreendidos, a Polícia não encontrou indícios a respeito, mas sim, muitas orientações dele a outros jovens, principalmente do Estado de São Paulo, sobre como praticarem possíveis ataques. Durante a oitiva, o menor se intitulou como “Alfa”, que seria um mentor de planos, que eram repassados para outros indivíduos.

Por não ter sido apreendido em flagrante, o menor foi liberado após depoimento. O procedimento foi encaminhado também ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, que analisarão as próximas medidas a serem tomadas.

Com informações Portal RBJ

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