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MP-PR denuncia policial federal por homicídio triplamente qualificado e 7 tentativas de morte

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Confusão que matou o fotógrafo André Muniz Fritoli aconteceu no início do mês, no bairro Cristo Rei. Foto: Reprodução.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia, nesta segunda-feira (16), contra o policial federal Ronaldo Massuia Silva por homicídio triplamente qualificado pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli.

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O órgão pede ainda a responsabilização por 7 tentativas de assassinato no posto de combustíveis do bairro Cristo Rei, em Curitiba. No local, três pessoas ficaram feridas pelos disparos.

De acordo com a denúncia, Massuia se utilizou de um veículo da administração pública (Polícia Federal) em proveito próprio e foi até o posto como passageiro de uma amiga após deixar uma casa noturna do bairro Água Verde.

Já no posto, diz o documento:

“O frentista do referido estabelecimento solicitou que o mesmo estacionasse o veículo no local correto, pois estava atrapalhando a passagem de outros veículos, sendo que o denunciado começou a discutir com o funcionário (…), dizendo: …Eu não vou tirar…eu sou policial…Você vai fazer eu tirar o carro dali? O policialzinho vai fazer eu tirar, afrontando-o. Na sequência, Ronaldo adentrou na loja de conveniência do estabelecimento em questão e passou a exigir que o segurança (…) lhe providenciasse um isqueiro, vindo a lhe insultar, momento em que alguns clientes que ali estavam solicitaram que o denunciado se retirasse do recinto, iniciando-se uma discussão acalorada, culminando em vias de fato entre o denunciado e clientes”, descreve o documento assinado pela promotora Marcela Marinho Rodrigues.

Com a confusão, Massuia realizou diversos disparos de arma de fogo na loja de conveniência. Além de Fritoli, os disparos atingiram: Priscila Dal Negro, Matheus Gusmão Coelho e Eduardo da Cruz.

Na Polícia Civil, Massuia havia sido indiciado por homicídio triplamente qualificado e quatro tentativas de homicídio.

Em comum, as qualificadoras do motivo fútil, perigo comum e dificuldade de defesa da vítima.

Prisão

No documento desta segunda-feira (16), o MP-PR ainda pede a manutenção da prisão de Massuia.

Ainda, sobre o pedido de reconstituição solicitado pela defesa de Massuia, o órgão disse entender que os “fatos estão devidamente comprovados por meio dos depoimentos das testemunhas, bem como das imagens do local de crimes, nas quais é possível observar toda a dinâmica em que ocorreram os fatos”, não sendo necessário o procedimento.

Partes

Procurada pela Banda B, a defesa de Massuia emitiram uma nota:

“Os advogados que atuam na defesa do Policial Federal Ronaldo Massuia Silva, que subscrevem a presente nota, informam que tiveram conhecimento da denúncia apresentada pelo Ministério Público na presente data.

Com base na investigação policial, a acusação formal demonstra a delimitação do que estará sob julgamento e afasta especulações iniciais.

Desta forma, a defesa será conduzida para a produção das provas pertinentes à correta compreensão dos fatos, visando garantir os direitos à ampla defesa do Policial Federal.

Assinam a nota:

Bona e Rodrigues Alves Advogados

Advocacia Alexandre Salomão

Nilton Ribeiro Advocacia

Dalledone e Advogados Associados

Curitiba, 16 de maio de 2022.”

Os advogados que representam a família da vítima também publicaram nota sobre a denúncia:

A família de André Muniz Fritoli, vítima fatal do crime, enaltece o oferecimento da denúncia por homicídio triplamente qualificado e por 7 tentativas de homicídios triplamente qualificados, pelo Ministério Público, na crença de que se fará justiça.

É a nota.

Curitiba, 16 de maio de 2022

Elias Mattar Assad
Thaise Mattar Assad
Ygor Nasser Salah Salmen
Eduardo Antonio Perine
Edson Luiz Facchi Jr.
Maria Teresa dos Santos Vicari
Rogério Nicolau

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