No Dia da Conscientização sobre a Doença Falciforme (teste do pezinho), celebrada nesta sexta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde alerta sobre a importância deste teste, realizado no recém-nascido, ainda na maternidade. “É feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, e por meio de algumas gotas de sangue coletadas do pezinho do bebê são realizados de 6 até 11 exames de investigação para detecção da doença falciforme e de outras doenças crônicas e raras”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) é o centro de referência e a única instituição credenciada junto à Secretaria da Saúde para o teste. A Fepe mantém convênios com todas as secretarias municipais de saúde que somam 2.476 postos de coleta para os testes.
DADOS – Em 2019 foram feitos 172.477 testes no Paraná. Desde 1983, ano em que o teste começou a ser feito pela Fepe, foram triadas mais de 5.190.453 crianças em todo o Estado, tornando o programa de triagem neonatal paranaense modelo para o país.
Entre os principais indicadores do modelo estadual está o tempo médio decorrido entre a chegada da amostra de sangue ao laboratório e a emissão do resultado, que é de dois dias.
O Paraná participa do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que além do Teste do Pezinho engloba outros serviços fundamentais para o tratamento, caso seja confirmada a doença, como procedimentos de avaliação diagnóstica, equipe especializada e multiprofissional, aconselhamento genético, monitoramento de pacientes e oferta de medicamentos.
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas, em 2008, como forma de chamar a atenção para a doença que é genética, hereditária e caracterizada por alteração no sangue. Os glóbulos vermelhos se tornam rígidos, assumem formato de foice, dificultando a passagem de oxigênio para o cérebro, pulmões, rins e outros órgãos.
A enfermidade não tem cura e pode provocar o comprometimento das principais funções do organismo, caso o portador não receba a assistência adequada.
Entre as complicações da doença não tratada estão a anemia crônica, crises dolorosas associadas ou não a infecções, retardo do crescimento, infecções e infartos pulmonares, retardo no crescimento acidente vascular cerebral, inflamações e úlceras.
Com informações Agência Estadual de Notícias