A técnica administrativa Gilcelene Smokowicz, de 54 anos, tem confeccionado e doado bonecos de crochê para crianças diagnosticadas com câncer desde meados da pandemia de covid-19.
Os amigurumis, como são conhecidos as pelúcias de crochê ou tricô que seguem uma tradicional técnica japonesa, são feitos manualmente por Gilcelene.
Nos últimos meses, dezenas de bonecos foram doados para crianças internadas no Hospital Erastinho, especializado em oncopediatria de Curitiba (PR).
Ao “Tribuna PR”, a técnica administrativa disse que a “satisfação foi tanta” que ela se prepara para fazer mais. Para isso, também pediu doações de matéria-prima para continuar seu trabalho.
“Tenho percebido a falta de algumas cores e uma subida de preço nas lojas de Curitiba. Quis compartilhar a minha ideia para incentivar mais gente a fazer doações para o hospital. Ano passado, fiquei afastada do trabalho por causa da pandemia e tive tempo de fazer mais amigurumi do que costumo fazer com algumas encomendas. Decidi doar no final do ano”, contou.
O projeto social começou naturalmente e sem qualquer planejamento, segundo Gilcelene.
“Uma corrente do bem. Quem quiser doar alguns fios para mim, agradeço. Não consigo fazer muitos bonecos, mas são feitos com amor. Já para as pessoas que sabem fazer essa ou outra arte manual, tá aí o incentivo para levar um carinho até as crianças. Pegue os fios que tem em casa e comece”, incentivou.