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Falta de medicamentos causada por fatores internacionais afeta saúde pública de São Mateus do Sul

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Reportagem do Portal RDX conversou com farmacêuticos que relataram a falta de medicamentos. Foto: Edinei Cruz/PORTAL RDX

A Guerra na Ucrânia e a Covid-19 na China causam problemas à cadeia produtiva de remédios no Brasil. É o que aponta um levantamento da Confederação Nacional de Municípios. Segundo os dados, 80% das prefeituras do país sofrem com a falta de medicamentos básicos.

Na rede municipal de saúde de São Mateus do Sul não é diferente. Segundo o farmacêutico da Farmácia Municipal, Avanir Cezar Gulchinski, o Município possui recursos para aquisição, mas enfrenta a falta de produção de insumos, o que tem causado escassez de medicamentos. A reportagem da RDX FM também apurou que farmácias particulares também passam pelo mesmo problema, com a falta de antibiótico e xaropes, por exemplo.

“A demora na indústria, produção e disponibilidade desses medicamentos, somado ao aumento do consumo devido às doenças respiratórias, principalmente em crianças, faz com que haja a falta desses produtos. Mesmo com contratos com empresas, a efetivação de alguns itens acaba não acontecendo”, esclarece.

De acordo com o levantamento, a guerra da Rússia com a Ucrânia atrapalha a exportação e a importação de produtos ao redor do mundo. Já a pandemia na China implica novos fechamentos de fábricas no país que é um dos que principais fornecedores de matéria-prima a produtores do mundo todo.

Falta de medicamentos afeta farmácias públicas e privadas de todo o Brasil

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou estudo que mostra que 80% das cidades brasileiras têm falta de medicamentos para atendimento da população. O levantamento foi feito com quase 2,5 mil prefeituras, entre maio e junho.

Em matéria divulgada pela Agência Brasil, mostra que dos municípios que apontaram desabastecimento, 68% indicaram a falta do antibiótico amoxicilina e 66% têm ausência de dipirona, que é um anti-inflamatório, analgésico e antitérmico.

Quase 45% dos gestores informou que a falta dos medicamentos se estende entre 30 e 90 dias, enquanto um quinto disse que o problema dura mais de 90 dias.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que trabalha junto com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estados, municípios e indústria para enfrentar o desabastecimento.

Uma das medidas citadas é a resolução que libera os preços de medicamentos com risco de desabastecimento no mercado. Outra é a inserção de remédios na lista de redução do imposto de importação, como a dipirona.

Edinei Cruz
Edinei Cruz
Repórter e Locutor da RDX FMInstagram: @edineicruzsms

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