Um ano após a morte do professor Lindonfo Kosmaski, de 25 anos, que foi encontrado morto carbonizado em um veículo no interior de São João do Triunfo, os acusados ainda seguem presos porém sem data para o julgamento final.
De acordo com a advogada que atua no caso, Micheli Toporowicz, o processo se encontra em fase final da instrução e já foram realizados quatro audiências para que fosse possível ouvir todas as testemunhas e os acusados.
“Para que haja o encerramento da instrução processual é necessário a vinda do último laudo da Polícia Cientifica. Após o encerramento da fase de instrução, a Assistência de Acusação espera que os dois acusados sejam pronunciados e levados ao Tribunal do Juri”, explica.
Segundo Micheli, o processo encontra-se com 355 dias de tramitação, estando dentro da normalidade em função do grande número de testemunhas que foi necessário serem ouvidas, bem como número de perícias feitas.
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A expectativa da defesa é que ainda este ano seja realizado o Júri dos acusados. “Esperamos que eles sejam condenados com uma pena proporcional a crueldade que utilizaram para com a vítima.”
Inicialmente foram três pessoas presas, mas apenas dois foram denunciados pelo crime, os quais continuam presos.
“Um dos acusados confessou que teve um desentendimento com a vítima após saírem do bar que estavam e que teria agredido a vítima. O outro acusado continua negando, no entanto existem imagens do posto de combustível onde mostra que esse acusado esteve no carro com Lindolfo na noite do fato.”
O CRIME
Lindolfo era morador do Coxilão Santa Rosa e foi encontrado morto no dia 1º de maio de 2021, carbonizado dentro do seu veículo. O caso foi investigado pela 3° Subdivisão da Polícia Civil de São Mateus do Sul e a investigação teve participação ativa do Ministério Público e da Assistência de Acusação.