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Exemplo de coragem: as mulheres que atuam no Corpo de Bombeiros de São Mateus do Sul

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Neste dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, data que marca a luta pela conquista de direitos femininos, valorização e conquista profissional. E uma das carreiras que diariamente mulheres rompem barreiras de preconceito é da atuação no Corpo de Bombeiros. Em reportagem especial, hoje você conhecerá a história das duas mulheres que atuam na corporação dos Bombeiros de São Mateus do Sul.

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Da esquerda para direita, Andressa Hoffmann Brito e Rosana Antunes Dorada. Foto: Cláudia Burdziski/PORTAL RDX

Com uma equipe composta por 21 militares, Andressa Hoffmann Brito e Rosana Antunes Dorada são as únicas mulheres atuantes na corporação.

Andressa Hoffmann, de 32 anos, é natural de Ivaiporã e está há 6 anos atuando em São Mateus do Sul. A bombeira afirma que sempre admirou a profissão, mas que nunca teve o contato direto com a carreira antes da formação militar.

“Quando vi que tinha concurso aberto fiz a minha inscrição e comecei a me dedicar muito nos treinos pra conseguir entrar. A partir de então não conseguia mais pensar em outra coisa pra minha vida, até conseguir entrar e aprender tudo que essa profissão tinha a me ensinar”, disse.

Já Rosada Dorada, de 34 anos, natural da cidade de Palmeira, também está há 6 anos em São Mateus do Sul. Ela conheceu mais da profissão quando um colega de faculdade atuava como bombeiro militar.

“Ele sempre falava da profissão e incentivava. Foi então que passado alguns anos resolvi tentar fazer o concurso, pela admiração da profissão e pela estabilidade de ser concursada. Passei e durante o curso de formação me apaixonei definitivamente e vi que ali era meu lugar, era o que eu amava fazer”, conta.

Mesmo sendo de cidades distintas, Hoffmann e Dorada fixaram residência em São Mateus do Sul e hoje trabalham juntas nas ocorrências em que os Bombeiros são acionados, sejam elas de menor ou maior complexidade.

“A gente sempre vai com a ideia de salvar, mas nem sempre a gente consegue, e as vezes isso acaba pesando em alguns momentos como uma grande dificuldade na profissão”, compartilha Hoffmann ao ser questionada sobre os desafios cotidianos.

Lidar com as emoções, seja na convivência diária com os colegas e até mesmo nas ocorrências, são dificuldades elencadas por Dorada durante a entrevista. “Aqui no quartel passamos 24h juntos, então é preciso entender e compreender a particularidade de cada colega para deixar o ambiente mais leve e agradável de se trabalhar.”

Que nesse Dia Internacional das Mulheres, Hoffmann e Dorada inspirem você a seguir o seu sonho profissional.

Cláudia Burdzinski
Cláudia Burdzinski
Jornalista e Repórter RDX FM - Portal RDX

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